Deus vê o casamento
como uma união de duas pessoas que se tornam uma só. Assim, considerar o
parceiro é extremamente importante, pois cada um se identificará com o outro nessa
união. Deus advertiu seu povo com severidade acerca de casamentos mistos, pois
tais uniões tendem a resultar numa transigência perigosa e até mesmo num
abandono trágico do compromisso com o Senhor. Malaquias, falou especificamente
contra esse tipo de casamento (Ml 2.11).
O povo de Judá tem sido infiel a Deus, e o povo de Israel e os moradores de Jerusalém fizeram coisas nojentas. O povo de Judá profanou o Templo, que o SENHOR ama, e os homens casaram com mulheres que adoram ídolos (Ml 2.11).
Na história
de Israel, o casamento com pessoas de fé diferente conduziu, em várias
ocasiões, à idolatria. No livro de Neemias, os problemas enfrentados pelo povo
de Jerusalém são associados diretamente aos casamentos mistos, especialmente os
de Tobias e Sambalate, que se opuseram à reconstrução do muro da cidade.
Durante esse tempo, as autoridades dos judeus haviam escrito muitas cartas a Tobias e haviam recebido várias cartas dele. Muita gente de Judá estava do lado de Tobias porque ele era genro de um judeu chamado Secanias, filho de Ará. Além disso, o seu filho Joanã havia casado com a filha de Mesulã, filho de Berequias (Ne 6.17-18).
Joiada era filho de Eliasibe, o Grande Sacerdote. Porém um dos filhos de Joiada havia casado com uma filha de Sambalate, da cidade de Bete-Horom. Por isso, eu expulsei Joiada de Jerusalém (Ne 13.28).
O perigo do
casamento misto ia além da transigência e sincretismo religioso que afastavam o
adorador do verdadeiro E ÚNICO DEUS VIVO. Tais casamentos são particularmente
problemáticos e suscetíveis a fracassar quando os dois cônjuges possuem
convicções firmes acerca de suas respectivas crenças. No entanto
as epístolas também apresentam princípios norteadores para AQUELES QUE JÁ SÃO
CASADOS com incrédulos antes de abraçar a fé no único Deus:
Aos outros digo eu mesmo, e não o Senhor: se um homem cristão é casado com uma mulher que não é cristã, e ela concorda em continuar vivendo com ele, que ele não se divorcie dela. E, se uma mulher cristã é casada com um homem que não é cristão, e ele concorda em continuar vivendo com ela, que ela não se divorcie dele. "Pois Deus aceita o homem que não é cristão por ele estar unido com a sua esposa cristã; e aceita a mulher que não é cristã por ela estar unida com o seu marido cristão. Se não fosse assim, os filhos deles não pertenceriam a Deus. Mas, sendo assim, eles pertencem." Porém, se o marido não-cristão ou a esposa não-cristã quiser o divórcio, então que se divorcie. Nesses casos o marido cristão ou a esposa cristã está livre para fazer como quiser, pois Deus chamou vocês para viverem em paz (1 Co 7.12-15).
Assim também você, esposa, deve obedecer ao seu marido a fim de que, se ele não crê na mensagem de Deus, seja levado a crer pelo modo de você agir. Não será preciso dizer nada (1 Pe 3.1).
Ao mesmo
tempo em que as crenças de seu cônjuge devem ser respeitadas, você deve
procurar se apegar à sua própria fé. Os casais que têm ou pretendem ter filhos
devem discutir e entrar num acordo sobre como os educaram nas questões
espirituais.
Por: Irmão
José
Extraído de:
Bíblia da Mulher: Casamentos Mistos, pg 778.
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